sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Antes que o ano termine...



Eu preciso falar das tão esperadas “confras”. Esse ano eu consegui driblar todas elas.

Confraternização: Reunião informal de pessoas. Se juntam para comemorar e felicitar umas às outras. Fazem brincadeiras, trocam presentes, comem, bebem e dão muita risada - Assim diz o dicionário.

O significado parece bom para você?!
Para mim parece ótimo! Por que, então, eu fugi?

Porque virou hipocrisia. A reunião informal virou tradição, independente do resto do ano.
E daí que você passou o ano todo implicando com o coleguinha? E daí que você passou o ano todo sem falar com aqueles amigos tão queridos? E daí que você não gosta do seu chefe? E daí que aquele grupo do inglês não existe mais a mais e dois anos?

É fim de ano! Vamos confraternizar!
Já dizia Renato Russo: “Vamos festejar a inveja, a intolerância e a incompreensão”.

A “confra” acaba e o assunto começa. Nossa, a fulana de vestidinho preto, o fulano que bebeu demais, a mocinha que ninguém imaginava que rebolava tanto, o rapaz tímido que se transformou durante a festa, e por aí vai, dia após dia, esperando ansiosos pela próxima “confra”.

Para que esperar até o final do ano? Por que não convidar aqueles amigos queridos para um lanche? Para que manter a guarda sempre alta para o colega do outro setor que até parece ser gente boa? Por que não formar um novo grupo de estudos?

Não precisa ser forçado, não precisa ser no fim do ano, não precisa ser uma vez só.

E então, vamos confraternizar?!

P.S.:  Esse texto é mais para mim do que para qualquer outra pessoa. Desisti das "confras", agora resta confraternizar com os que são importantes de verdade.

O que não se pode explicar aos normais

Banda Catedral   Sobre o amor e o desamor, sobre a paixão Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar? Sobre querer, sobre entender, sem ...